(João 14:6)

Jesus é o caminho, a verdade e a vida.

Quem é Jesus Cristo Segundo a Bíblia

Quem é Jesus Cristo Segundo a Bíblia? A Resposta Que Você Precisa

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Quem é Jesus Cristo Segundo a Bíblia? Essa é uma pergunta que muita gente faz, especialmente quem está começando a se interessar pela fé cristã.

Você já se perguntou quem Ele realmente é e por que tantas pessoas O seguem?

Neste artigo, você vai descobrir, de forma simples e clara, quem Jesus é segundo as Escrituras, por que Ele é tão importante e o que isso pode significar para a sua vida.

Continue lendo e encontre as respostas que você precisa para entender quem é o filho de Deus.

Quem é Jesus Cristo Segundo a Bíblia?

Quando olhamos para a Bíblia, encontramos uma resposta que surpreende, emociona e, muitas vezes, até parece difícil de compreender com a mente humana.

Pense por um momento: Como é possível que Deus, o Criador de tudo, aquele que “os céus dos céus não podem conter” (1 Reis 8:27),

que tem a terra como estrado dos seus pés (Isaías 66:1), tenha escolhido se fazer homem? Isso já revela algo extraordinário: a grandeza da humildade de Deus.

No Evangelho de João está escrito:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:1,14).

Isso significa que Jesus não começou a existir quando nasceu em Belém.

Ele sempre existiu como Deus, parte da Trindade, mas decidiu se tornar humano, viver entre nós e se revelar de forma clara.

O próprio Deus, que no Antigo Testamento falava por meio de profetas, sinais e figuras, nos últimos tempos se revelou plenamente no Filho (Hebreus 1:1-3). Jesus é Deus que se fez carne.

Por quê? Porque a humanidade, desde Adão, vive separada de Deus por causa do pecado (Romanos 3:23).

Havia uma barreira entre Deus, que é santo, e o ser humano, que se desviou.

Nenhum esforço humano, nenhuma lei, nenhum sacrifício seria suficiente para restaurar essa conexão.

Então Deus fez aquilo que nenhum ser humano poderia fazer:
Ele mesmo veio ao nosso encontro, assumindo a condição humana,

não como rei poderoso aos olhos do mundo, mas nascendo em uma manjedoura, vivendo como servo e oferecendo Sua vida como sacrifício perfeito.

Jesus não é apenas um mestre, nem só um profeta, nem simplesmente um exemplo de bondade.
Ele é o Salvador. O único caminho que reconecta o ser humano com Deus. Ele mesmo disse:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (João 14:6)

A Bíblia o apresenta como o Messias prometido, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Filho de Deus, o Verbo eterno que se fez carne.

E isso não é apenas um conceito teológico. Isso muda tudo na vida de quem entende.
O Deus infinito se fez próximo, tocável, acessível.

Viveu nossas dores, enfrentou tentações, sentiu sede, fome, tristeza, e ainda assim, sem pecar, se entregou por amor.

Por isso, Jesus Cristo não é só alguém do passado. Ele é Deus presente, Salvador, Redentor e Senhor.

Conhecê-lo é dar o primeiro passo para uma vida nova, reconciliada com Deus e cheia de esperança.

Profecias do Antigo Testamento Sobre Jesus

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Desde muito antes do nascimento de Jesus, Deus já havia anunciado, por meio dos profetas do Antigo Testamento,

detalhes claros sobre quem seria o Messias prometido. Essas profecias mostram um plano divino preciso para a chegada de Jesus.

Nascimento virginal

Outra profecia fundamental fala sobre o nascimento de Jesus de uma virgem, revelando algo único sobre quem Ele realmente é.

Isaías 7:14 diz:
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (Deus conosco).”

Essa profecia confirma que Jesus é ao mesmo tempo Deus e homem. Veja 7 fatos bíblicos que confirmam essa verdade.

Local do nascimento

Um exemplo importante está em Miquéias 5:2, escrito cerca de 700 anos antes de Jesus nascer:
“E tu, Belém Efrata… de ti sairá aquele que há de reinar sobre Israel…”
ele nasceu em Belém, exatamente como anunciado nas Escrituras.

Esse detalhe cumpre uma promessa milenar. Veja aqui o significado de Belém na Bíblia e nas profecias.

Linhagem real

Além disso, a Bíblia anuncia que Jesus viria da linhagem do rei Davi, garantindo seu direito real e missão especial. Jeremias 23:5-6 afirma:
“Levantarei a Davi um Renovo justo… e este será o seu nome: Senhor Justiça Nossa.”

Missão do Messias

E sobre a missão de Jesus, Isaías 53 descreve com detalhes impressionantes como Ele sofreria pelos pecados da humanidade:
“Ele foi ferido por causa das nossas transgressões…”
Essa profecia mostra que Jesus viria para salvar, pagando o preço por nossos erros.

Visita dos Magos do Oriente

Também faz parte dessa história a visita dos Magos do Oriente, guiados por uma estrela, que reconheceram Jesus como o Rei prometido.
Descubra quem eram esses magos e o significado dos presentes que deram a Jesus.

Essas profecias comprovam que a vinda de Jesus foi um plano cuidadosamente revelado por Deus desde a antiguidade, não um evento ao acaso.
Confira aqui as provas bíblicas que confirmam que Jesus é o Messias prometido.

Cumprimento das Profecias no Novo Testamento

Um dos exemplos mais evidentes do cumprimento das profecias está no nascimento de Jesus em Belém, conforme anunciado pelo profeta Miquéias: “E tu, Belém Efrata… de ti sairá aquele que há de reinar sobre Israel” (Miquéias 5:2).

Além disso, Belém é a cidade natal do rei Davi, que foi Rei em Israel da linhagem real messiânica, reforçando a conexão direta entre Jesus e a promessa.

O nome “Emanuel” (do hebraico עִמָּנוּאֵל, Immanu’el), que significa “Deus conosco”, é outro ponto crucial destacado no Novo Testamento.

Essa profecia, encontrada em Isaías 7:14, revela que Jesus não é apenas um homem, mas a encarnação de Deus, presente entre nós para realizar a reconciliação entre Deus e a humanidade (Mateus 1:23).

Isso demonstra a profundidade do plano divino, onde o Criador se faz humano para salvar.

Jesus nasceu da tribo de Judá, uma tribo com papel fundamental em Israel.

Judá foi escolhida para exercer liderança e governo, sendo a fonte da linhagem real de Davi.

A promessa em Gênesis 49:10 declara que o cetro não se afastaria de Judá, indicando que o Messias viria dessa tribo.

Os Evangelhos de Mateus e Lucas detalham a genealogia de Jesus, ligando-O diretamente a Abraão e a Davi, reforçando seu direito legítimo ao trono messiânico.

Outro cumprimento significativo é o ministério de João Batista, descrito como “a voz do que clama no deserto” (Isaías 40:3). João preparou o caminho para Jesus, convocando o povo ao arrependimento e anunciando a chegada do Salvador (Mateus 3:3).

Esses sinais mostram que o nascimento, nome, linhagem e ministério de Jesus foram cuidadosamente profetizados e confirmados.

Entender essa conexão fortalece a fé, demonstrando que Jesus é o Messias prometido, cuja vida e missão transformam a história da humanidade.

A Missão de Jesus na Terra

“Ele salvará seu povo dos seus pecados.” — Mateus 1:21

Desde o nascimento, a missão de Jesus foi clara: salvar a humanidade do pecado, restaurar a comunhão com Deus e ensinar um novo caminho de vida.

Esse caminho começa com arrependimento, passa pela remissão dos pecados e se firma na fé — uma transformação que não é apenas espiritual, mas também prática e diária.

Caráter de Cristo

O próprio caráter de Jesus expressa sua missão. Nele vemos:

  • Amor — que acolhe e valoriza (João 13:34)
  • Alegria — que permanece mesmo em meio às lutas (João 15:11)
  • Paz — que acalma as tempestades da vida (João 14:27)
  • Paciência — com os discípulos, pecadores e até com os opositores
  • Bondade e Benignidade — cuidando dos rejeitados e dos necessitados
  • Fidelidade — firme ao Pai e à sua missão até a cruz
  • Mansidão e Domínio próprio — mesmo sendo injustiçado, respondeu com amor

Base bíblica: Gálatas 5 — uma descrição perfeita de quem Jesus é segundo as Escrituras.

O Que Jesus Quis Ensinar?

  • Amor — “Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22:37-39).
  • Perdão — “Perdoai setenta vezes sete” (Mateus 18:22) — perdão constante, libertador.
  • Salvação — “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6) — só por Ele temos reconciliação com Deus.

Você reflete o caráter de Cristo?

Ele nos convida a crescer “até que todos alcancemos a maturidade, a estatura do varão perfeito, que é Cristo” (Efésios 4:13-15).

Seguir Jesus não é apenas acreditar, mas viver. É escolher, dia após dia, refletir o caráter dele — em amor, perdão, mansidão e fidelidade.

A Bíblia é clara: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando a vocês mesmos” (Tiago 1:22). Se você deseja viver o Reino na Terra, precisa praticar o que Jesus ensinou: amar e perdoar.

“Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mateus 6:12). Perdoar não é opcional, mas o reflexo de quem foi perdoado por Deus. Isso é viver o Reino na prática e experimentar uma transformação real, de dentro para fora.

Jesus, o Último Adão: O Caminho para a Vida Eterna

Adão desobedeceu a Deus, e com isso o pecado e a morte — física e espiritual — entraram no mundo.

Deus, sendo totalmente santo, não pode conviver com o mal, e essa desobediência quebrou a comunhão entre Ele e a humanidade, gerando separação e sofrimento (Romanos 5:12).

Ao nascer, carregamos uma natureza pecaminosa, como uma semente que cresce com o tempo.

Ninguém precisa ensinar uma criança a desobedecer; isso já está na nossa natureza.

Deus havia dado tudo a Adão, com amor e provisão, e fez apenas uma restrição. Mesmo assim, ele escolheu desobedecer.

“Talvez você se pergunte: mas por que uma simples desobediência teve um impacto tão grande?”

À visão humana, esse ato pode parecer pequeno, mas estamos diante de um Deus absolutamente santo.

Para entender a gravidade, basta olhar a cena em Isaías 6:3: até os serafins — anjos puros e sem pecado — cobrem seus rostos diante da glória de Deus e declaram sem cessar:
Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos.

“Esse é o peso do pecado diante de um Deus que é Santo, Santo, Santo.”

Se Adão abriu a porta para a morte, Jesus abriu a porta para a vida eterna, oferecendo perdão completo e uma nova vida cheia de propósito, paz e a promessa de morar para sempre com Deus (João 10:10).

o Apóstolo Paulo explica isso claramente: “Assim como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados” (1 Coríntios 15:22).

O primeiro homem foi feito do pó da terra, limitado e sujeito à corrupção e morte; o segundo homem, Jesus, veio do céu e nos dá a promessa de um corpo novo, perfeito e eterno, livre da dor e da morte (1 Coríntios 15:49).

Túnicas de Pele e Redenção

João 1:29 diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

Quando Adão e Eva pecaram, Deus fez algo muito significativo: “E fez o Senhor Deus para Adão e para sua mulher túnicas de pele, e os vestiu” (Gênesis 3:21).

No hebraico original, está escrito: וַיַּעַשׂ יְהוָה אֱלֹהִים לְאָדָם וּלְאִשְׁתּוֹ כָּתְנוֹת עוֹר וַיַּלְבִּשֵׁם׃ (Vaya’as Adonai Elohim le’adam u’le’ishto katnot or vayalbishem).

Para que essas túnicas fossem feitas, um animal inocente precisou morrer — o primeiro sacrifício da história, um sinal direto para Jesus, o Cordeiro de Deus, que viria para tirar a vergonha e o pecado da humanidade (João 1:29).

Adão e Eva tentaram se cobrir com folhas de figueira (Gênesis 3:7), mas isso não bastava.

Só Deus poderia prover uma cobertura verdadeira, que só viria pelo derramamento do sangue.

Hoje, assim como Deus vestiu Adão e Eva com aquelas túnicas, Jesus nos cobre com seu amor, perdão e graça.

Como diz Gálatas 3:27: “Todos vocês que foram batizados em Cristo, de Cristo se revestiram.” O que foi quebrado no Éden foi restaurado na cruz.

Jesus não só perdoa nosso pecado, mas promete transformar nossa vida — até nosso corpo será renovado, perfeito e livre da morte (Filipenses 3:21).

E no fim, a restauração será completa, como diz Apocalipse 21:4: “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima.

Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Tudo isso já terá passado.”

Por Que Jesus Cristo Precisou Morrer?

Se existe uma pergunta que muda tudo na vida cristã, é esta: por que Jesus precisou morrer?
A resposta não está apenas em um detalhe histórico ou religioso, mas no centro do plano de Deus para a humanidade.

A Gravidade do Pecado

Desde a criação, Deus é absolutamente santo, justo e amoroso.

A santidade de Deus não tolera o pecado, e a justiça de Deus exige que o mal seja devidamente punido. Por outro lado, o amor de Deus deseja reconciliar, restaurar e perdoar.

O problema é que o pecado nos separou de Deus, como afirma Romanos 3:23: “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.

Toda a humanidade carrega essa separação — uma barreira espiritual que nenhum esforço humano pode derrubar.

Nem boas obras, nem religião, nem filosofia, nem qualquer mérito humano é capaz de reparar essa ruptura.

A Escritura é clara ao afirmar: “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). A justiça divina exige pagamento.

O pecado não é apenas um erro moral ou uma falha de conduta, mas uma ofensa direta contra Deus, que é eterno, santo e infinito.

E aqui reside uma verdade fundamental e muitas vezes negligenciada: se o pecado é cometido contra um Deus eterno, a sua gravidade é igualmente eterna.

Isso significa que a dívida gerada pelo pecado não pode ser paga por qualquer ser criado, finito ou limitado.

Nem anjos, nem homens, nem qualquer criatura poderia oferecer um sacrifício proporcional a essa ofensa.

Por isso, o único capaz de solucionar esse abismo é o próprio Deus. E é exatamente isso que aconteceu na cruz.

Deus, em Cristo, estava reconciliando consigo o mundo, conforme declara 2 Coríntios 5:19.


Jesus, sendo eterno com o Pai, santo e perfeito, assume nosso lugar. Ele viveu uma vida sem pecado e se ofereceu voluntariamente como substituto, tomando sobre Si a condenação que era nossa.

Isso é redenção. Alguém paga o preço para libertar outro. E o preço era altíssimo, pois envolvia uma dívida de valor eterno.

Na cruz, a justiça de Deus foi plenamente satisfeita, porque o pecado foi, de fato, punido.

E, ao mesmo tempo, o amor de Deus foi completamente revelado, porque foi o próprio Deus quem assumiu a dívida e pagou o preço em nosso lugar.

É por isso que Jesus declarou: “Ninguém tira a minha vida; eu a dou por minha própria vontade” (João 10:18).

Ele morreu por amor, mas também morreu por justiça. A cruz não é apenas o maior ato de amor da história, mas também a expressão máxima da justiça divina.

E, acima de tudo, a cruz é o lugar onde Deus restaura aquilo que o pecado havia quebrado: a nossa comunhão com Ele.

Esse é o centro do Evangelho. Deus não ignorou o pecado. Ele não passou por cima da justiça.

Ao contrário, Ele satisfez completamente a Sua própria justiça, oferecendo, em amor, a si mesmo como pagamento.

Por isso, a salvação é inteiramente pela graça, não por obras, não por mérito humano, mas pelo sacrifício perfeito, eterno e suficiente de Jesus Cristo.

Por Que Ser uma Boa Pessoa Não Me Salva?

Muitas pessoas acreditam que, ao praticarem boas ações, já estão agradando a Deus e garantindo a própria salvação.

Essa ideia é muito comum, mas não reflete o que as Escrituras realmente ensinam.

A Bíblia mostra que o padrão de Deus não é simplesmente “ser bom” aos olhos humanos, mas sim a santidade absoluta.

Quando olhamos para esse padrão, percebemos que, por melhores que sejamos, estamos muito distantes dele. É exatamente isso que Romanos 3:23 declara:

“Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

O problema do pecado não é apenas moral — ele é, acima de tudo, espiritual e eterno.

Fazer boas obras é algo bom, importante e até desejado, mas isso não tem o poder de anular a dívida que o pecado gerou entre nós e Deus.

As Escrituras são muito claras quanto a isso. Efésios 2:8-9 afirma:

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”

Portanto, ser uma boa pessoa, embora seja algo positivo, não resolve o problema central da humanidade: a separação causada pelo pecado.

A solução não está nas nossas obras, mas no que Cristo fez por nós na cruz.

Se a justificação viesse pela lei, Cristo teria morrido inutilmente. A lei, entendida como um conjunto de regras que devemos cumprir por mérito próprio, é incapaz de salvar.

Ela serve para mostrar nossas falhas, como um código penal que existe só porque há pessoas que cometem crimes — se ninguém cometesse, a lei não precisaria existir.

Mas, mesmo assim, Deus nos amou tanto que enviou seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

A graça é esse favor imerecido que Deus nos concede, porque não podemos conquistar a salvação por nossos próprios esforços.

O Sacrifício Perfeito de Jesus Cristo

Para entender a profundidade da morte de Jesus, é essencial olhar para o pano de fundo dos sacrifícios do Antigo Testamento, que, na verdade, apontavam de forma simbólica e profética para o sacrifício de Cristo.

No sistema sacrificial judaico, especialmente no Dia da Expiação (Yom Kippur), uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do templo.

Ali, ele fazia expiação pelos pecados do povo.

Antes de entrar, era necessário oferecer um sacrifício por si mesmo e, em seguida, sacrificar um animal sem defeito em favor de toda a nação.

O sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça do animal, simbolizando a transferência dos pecados do povo para aquele substituto inocente.

O sangue derramado servia para cobrir temporariamente os pecados, apaziguando a ira de Deus, mas nunca removendo, de forma definitiva, a culpa do pecado (Hebreus 10:1-4).

Essa realidade é o que torna a declaração de João Batista tão poderosa quando ele vê Jesus e diz:
“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


João estava dizendo, em outras palavras: “Aquele que é o cumprimento de todos os sacrifícios. O único capaz, não apenas de cobrir, mas de remover definitivamente o pecado.”

O autor de Hebreus reforça esse contraste com profundidade:
“Ora, se o sangue de bodes e touros, e as cinzas de uma novilha, aspergidas sobre os contaminados, os santificam quanto à

purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu imaculado a Deus,

purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hebreus 9:13-14).

Aqui está a chave:
O sacrifício de animais, embora ordenado por Deus, era limitado, temporário e simbólico. Servia para apontar para algo maior, definitivo e eterno.

Por que o sacrifício de Jesus é único e suficiente?
Porque Ele é Deus.

Não é uma criatura oferecendo algo a Deus; é o próprio Deus oferecendo a Si mesmo. Isso dá ao sacrifício de Cristo um valor infinito, eterno e imensurável.

Enquanto os sacerdotes precisavam repetir os sacrifícios ano após ano, Jesus ofereceu-se uma única vez, e esse sacrifício é suficiente para sempre.


“Cristo entrou no Santo dos Santos, não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas por meio do seu próprio sangue, tendo obtido redenção eterna.” (Hebreus 9:12)

Na cruz, acontece aquilo que o sistema levítico apenas simbolizava:

  • A substituição perfeita
  • A transferência dos nossos pecados para aquele que é sem pecado
  • A justiça de Deus satisfeita, de uma vez por todas

Por isso, a morte de Jesus é o fim de todo sacrifício cerimonial.
Ele é o Cordeiro definitivo, o Sumo Sacerdote perfeito, e, quando Ele morreu,

o véu do templo se rasgou de alto a baixo, simbolizando que, a partir daquele momento, o acesso à presença de Deus estava aberto a todos os que creem (Mateus 27:51).

Por Que a Ressurreição Importa?

A ressurreição de Jesus não é apenas um milagre isolado, mas o carimbo de Deus, o selo que valida que o sacrifício de Cristo foi aceito e foi suficiente para nos perdoar.

É a prova de que o pagamento pelos pecados da humanidade foi consumado de forma plena e eficaz.

Se não houvesse ressurreição, não haveria evangelho. A morte de Jesus, por si só, sem a ressurreição, não teria sido suficiente.

O apóstolo Paulo é claro em dizer que “Ele foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para a nossa justificação” (Romanos 4:25).

Isso significa que só somos declarados justos diante de Deus por causa da ressurreição de Cristo.

Ela é quem garante que o perdão foi realmente aplicado e que a obra foi completa.

Além disso, Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé (1 Coríntios 15:17).

Ou seja, sem a ressurreição, tudo seria inútil — não haveria salvação, não haveria vida eterna, e estaríamos todos ainda mortos em nossos pecados.

A ressurreição também nos garante que Cristo nunca mais morrerá.

“Sabemos que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele” (Romanos 6:9).

Isso significa que sua vitória é definitiva, completa e eterna.

Por fim, a ressurreição é a nossa garantia pessoal. Paulo chama Jesus de “as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:20), ou seja, o primeiro a ressuscitar com um corpo incorruptível.

Isso nos assegura que, assim como Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos para a vida eterna.

A ressurreição de Cristo é a certeza de que não permaneceremos mortos, mas viveremos com Deus eternamente.

Prefigurações de Jesus no Antigo Testamento

No Antigo Testamento, diversos símbolos, personagens e eventos apontam antecipadamente para Jesus, revelando Seu papel e missão.

Moisés e Jesus: Libertadores Paralelos

  • Libertadores:

Moisés libertou Israel da escravidão no Egito (escravidão física).
Jesus liberta a humanidade da escravidão do pecado (escravidão espiritual).

  • Perseguição na Infância:

Faraó ordenou a morte dos bebês hebreus para tentar impedir o nascimento do libertador (Êxodo 1).
Herodes mandou matar as crianças de Belém tentando eliminar Jesus (Mateus 2)

  • Jejum de 40 dias:

Moisés jejuou 40 dias no Sinai antes de receber a Lei.
Jesus jejuou 40 dias no deserto antes de iniciar seu ministério..

  • Mediadores e Profetas:

Moisés foi mediador da Antiga Aliança e profeta do povo.
Jesus é o mediador da Nova Aliança e o Profeta prometido em Deuteronômio 18:15.

  • Disputa pelo Corpo:

Após a morte de Moisés, o diabo disputou seu corpo (Judas 1:9).
Com Jesus, os fariseus tentaram impedir qualquer alegação sobre sua ressurreição, selando a pedra e colocando guardas (Mateus 27:62-66).

Maná do Deserto

  • No Antigo Testamento:

No deserto, Deus sustentou os israelitas por 40 anos com o maná, o “pão do céu” que descia diariamente (Êxodo 16).

  • Em Jesus:

“Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram… Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.” (João 6:48-51).
Assim, Ele não oferece apenas sustento físico, mas vida eterna.

Serpente de Bronze

  • No Antigo Testamento:

Quando o povo pecou no deserto, Deus enviou serpentes venenosas. Quem era mordido, morria. Deus então ordenou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e a colocasse sobre uma haste. Quem olhasse para ela, pela fé, era curado (Números 21:4-9).

  • Em Jesus:

O próprio Jesus conecta esse episódio à sua crucificação:
“Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:14-15).
Na cruz, Jesus assume o pecado (simbolizado pela serpente) e, assim como no deserto, quem olha para Ele pela fé, recebe a salvação.

Conclusão

Chegando ao fim deste estudo, uma verdade se torna inegável: seguir a Cristo não é apenas uma decisão emocional ou uma crença superficial — é um chamado à renúncia, à entrega e à transformação.

Jesus foi claro quando disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8:34).

Não há como servir a dois senhores. Ou seguimos a Cristo, ou seguimos o mundo. É impossível viver dividido.

O problema é que muitos se apegam a este mundo como se ele fosse durar para sempre. Mas a Bíblia nos alerta sobre a fragilidade da vida.

“O homem é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (1 Pedro 1:24, Isaías 40:6-8).

Assim é a nossa existência: nascemos, crescemos e, inevitavelmente, a morte física chegará para todos.

A primeira morte — do corpo — é certa. Mas há uma segunda morte, a espiritual, a separação eterna de Deus.

E essa, Jesus veio para que você não precise experimentar.

Porque os que estão em Cristo, ainda que morram fisicamente, viverão eternamente com Deus. (Apocalipse 20:6, João 11:25).

Por isso, Deus hoje te chama: reconheça que a vida aqui é passageira e que só Ele oferece aquilo que é eterno.

Arrependa-se dos seus pecados. Renuncie ao velho caminho.

Tome sua cruz. Confesse Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, crendo de todo coração que Ele é o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para te salvar.

Se você der esse passo de fé, Deus te guiará em toda a verdade. O Espírito Santo habitará em você, te fortalecerá e te conduzirá nessa nova vida — uma vida que começa agora e se estende pela eternidade.

Amém.

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Elohim7

Amo as Escrituras e, há mais de 5 anos, estudo a Bíblia para compartilhar fé e entendimento com você.

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