(João 14:6)
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
(João 14:6)
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
O Calendário Hebraico Bíblico é mais do que uma simples contagem de datas — é uma ferramenta espiritual que Deus usa para revelar Seus ciclos e propósitos ao longo da história.
Cada mês possui um chamado espiritual, revelando aspectos do caráter divino e o propósito de Deus para Seu povo.
Neste artigo, vamos explorar os meses de Nissan e Iyar, momentos que marcam redenção, cura e preparação espiritual. Compreender esses tempos sagrados é alinhar-se com o plano de Deus.
Nissan, o primeiro mês do calendário hebraico, foi estabelecido por Deus em Êxodo 12:2. Neste mês, Israel foi libertado da escravidão no Egito, mas essa libertação vai além do físico — é uma transformação espiritual.
A palavra “Êxodo” em hebraico está ligada a uma mudança de identidade, de escravos para um povo escolhido de Deus, com um propósito divino.
Ao fazer de Nissan o primeiro mês do ano, Deus convida Seu povo a começar de novo — um novo ciclo cheio de fé, obediência e renovação espiritual.
É um convite para recomeçar, cultivando uma nova jornada de fé e relacionamento com Deus.
Em Levítico 23:5-7, vemos que Nissan também é o mês da Páscoa (Pessach), lembrando-nos da santidade de Deus e de Seu poder para libertar.
Durante o mês de Nissan, ocorre a Páscoa (Pessach), instituída por Deus em Êxodo 12 como um memorial da libertação do Egito.
Na décima praga, o sangue do cordeiro nos umbrais das portas fez com que o anjo da morte “passasse por cima” das casas dos hebreus.
Essa instrução não era apenas um sinal de livramento imediato, mas um ato profético.
No Novo Testamento, Jesus é crucificado exatamente durante a Páscoa, no mesmo horário em que os cordeiros eram sacrificados no templo (hora nona, Mateus 27:46).
Ele cumpre, com precisão divina, o papel do cordeiro pascal. Seu sangue, assim como no Egito, livra da morte — agora eterna.
Nissan, portanto, não é apenas memória. É convergência entre história e profecia: do Egito à cruz, Deus revela Seu plano de redenção em detalhes que apontam diretamente para o Messias.
Nissan nos chama a deixar o “Egito espiritual” — tudo o que nos prende: pecado, medo, traumas ou padrões limitantes.
É como um convite para um novo começo, um despertar espiritual. Deus nos chama para romper com o que nos segura e avançar em fé.
Assim como Israel teve que sair apressadamente do Egito, também somos desafiados a agir com coragem e dar o primeiro passo para a liberdade. Cristo, o nosso Cordeiro pascal, fez tudo isso possível ao nos libertar.
Viver Nissan hoje é crer na redenção, é deixar para trás as amarras e caminhar em direção ao propósito divino.
A libertação não é o fim da jornada; é o início de uma vida cheia de fé, obediência e uma conexão renovada com Deus.
Ação Prática: Tire um momento do seu dia para refletir sobre as áreas da sua vida que ainda se sentem “presas” — pode ser algo do passado, um vício ou até um medo.
O que precisa ser liberado? Use esse momento para orar, entregando essas áreas a Deus, pedindo Sua força para quebrar os laços.
Leia com atenção e medite no que está escrito: “Porque todo o que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:8).
Você Sabia? que Jesus foi crucificado exatamente durante o mês de Nissan, no mesmo tempo em que o cordeiro pascal era sacrificado no Templo?
No Evangelho de João, vemos João Batista declarar: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Jesus, o Cordeiro de Deus, cumpriu de maneira sua missão todas as profecias sobre a redenção, estabelecendo um alinhamento perfeito entre o sacrifício do cordeiro lá no Egito e o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário.
Momento crucial no calendário hebraico que revela para nós a profundidade do plano de Deus para nossa salvação Eterna em Cristo Jesus o nosso Emanuel que Traduzido é: Deus conosco.
Iyar, o segundo mês do calendário hebraico, simboliza a transição entre a libertação de Nissan e a revelação da Torá em Sivan.
Este mês é associado à letra hebraica ו (Vav), que representa a conexão, indicando a relação estreita entre Deus e Seu povo.
Iyar representa um tempo de crescimento interior, onde o povo de Israel, já liberto, é lapidado para viver os Princípios de Deus .
A tribo de Issacar, que rege Iyar, simboliza a recompensa e a sabedoria, características essenciais para a preparação espiritual que acontece nesse período.
Em Êxodo 15:26, Deus revela-se como YHWH Rafa (יהוה רפא), que significa “O Senhor que te sara”, destacando Seu papel zeloso com o seu povo.
Essa revelação ocorre quando Ele transforma as águas amargas de Mara, simbolizando um tempo de renovação e aprendizado para o povo.
Iyar é, portanto, um mês de transformação gradual, onde o povo de Israel, já liberto da escravidão do Egito, é preparado para receber a promessa.
Além disso, o nome Iyar vem da palavra hebraica“Or” (אוֹר), que significa “luz”.
Esse mês é um tempo de revelação, alinhando-se com o recebimento da Torá no Monte Sinai, quando a virtude espiritual de Deus foi derramada sobre Seu povo.
Não é apenas um mês de restauração, mas um tempo de amadurecimento espiritual e capacitação para o propósito.
Após a libertação do Egito, o povo de Israel entra em um período de transição no deserto.
O deserto, longe de ser apenas um local de desafios, é também visto como um lugar de purificação e preparação para algo maior.
Aqui, Deus oferece a oportunidade de mudança interior, transformando as dificuldades em lições espirituais.
Para o povo de Israel, o deserto representava o ambiente ideal para moldar sua identidade como povo de Deus.
Da mesma forma, em nossas vidas, os momentos de transição e dificuldade podem se tornar ocasiões para crescimento pessoal.
Eles nos ensinam a confiar mais plenamente em Deus e em Seu plano para nossas vidas, mesmo quando as respostas não são imediatas.
O mês de Iyar prepara o terreno para a grande revelação que ocorre em Sivan: a entrega da Torá.
Durante este tempo, o foco é a preparação espiritual para uma maior revelação da vontade de Deus, refletindo a importância da preparação interna antes de recebermos algo profundo e transformador.
Esse período de espera e expectativa é uma oportunidade para refletir sobre nossa própria
jornada espiritual e como podemos nos preparar para a maior revelação de Deus em nossas vidas, seja através de aprendizado, experiência ou comunhão.
Passar do estado de escravo para filho de Deus é um processo contínuo.
Durante Iyar, o povo de Israel foi desafiado a superar os resquícios de sua antiga mentalidade de escravidão e começar a adotar uma nova identidade.
Este processo, embora difícil, os preparava para viver de acordo com os princípios de Deus e ser um povo com uma missão divina.
Este processo de transformação mental e renovação espiritual é algo que todos enfrentamos em momentos de transição.
Como podemos aplicar esse conceito a nossas próprias vidas? Quais mentalidades ou hábitos precisamos deixar para trás para alcançar um crescimento verdadeiro e duradouro?
Em Iyar, a luz espiritual está cada vez mais visível. Assim como o nome do mês sugere, é um tempo para deixar para trás as sombras da ignorância e caminhar para a luz do entendimento divino.
Esse processo culmina em Sivan, quando a Torá é dada ao povo de Israel — uma luz eterna que continua a iluminar nosso caminho espiritual.
O Calendário Hebraico Bíblico não é apenas uma contagem de dias, mas uma ferramenta espiritual que revela os ciclos de Deus para a humanidade.
Ao compreendermos os significados proféticos de meses como Nissan e Iyar, somos convidados a sair de padrões limitantes e viver um processo de transformação e crescimento espiritual.
Cada mês carrega uma oportunidade única de alinhamento com os propósitos divinos.
Viver segundo o Calendário Hebraico Bíblico é mais do que estudar datas — é discernir os tempos de Deus e responder com fé, obediência e expectativa.
👉 Deseja aprofundar-se nesses ciclos proféticos? Continue acompanhando nossos conteúdos e compartilhe este estudo com alguém que também deseja viver alinhado com o tempo de Deus.
[…] Descubra como os meses bíblicos Nissan e Iyar revelam o agir de Deus na história e na profecia. […]